sexta-feira, 24 de março de 2017

Resistência ao Imperialismo

Conflitos Imperialistas

Guerra dos Bôeres (1899-1902)

Países Envolvidos:
Inglaterra X África do Sul (população bôer, descendentes de colonizadores holandeses em territórios independentes à nordeste da África do Sul).

Causas:
Britânicos queriam anexar os territórios independentes dos bôeres, a nordeste da África do Sul, ricos em diamantes, ouro e ferro. Bôeres começam a guerra pela manutenção de seu território.

Consequências:
Em 1902 os ingleses contra-atacam. Bôeres são derrotados, muitos são levados como prisioneiros e desses cerca de 20.000 são mortos. Em 1902 é assinada a Paz de Vereeniging, em que os territórios britânicos são incorporados ao Reino Unido. Posteriormente darão origem à União Sul-Africana junto a mais duas colônias inglesas.

Guerra dos Cipaios (1857-1859)

Países Envolvidos:
Inglaterra X Índia

Causas:
Revolta de nativos que serviam nos exércitos coloniais. Primeira grande revolta contra o domínio colonial britânico.

Consequências:
Fim da Companhia das Índias Orientais. E também fez com que posteriormente, em 1877, a rainha Vitória se proclamasse imperatriz da Índia.

Primeira Guerra do Ópio (1841 – 1842)

Países Envolvidos:
Inglaterra X China

Causas:
Marinheiros britânicos assassinaram um súdito chinês na cidade de Cantão. Foi ordenada a expulsão de todos os ingleses da cidade. O governo chinês confiscou cerca de 20 mil caixas de ópio nos depósitos britânicos, prendendo e expulsando da os seus responsáveis.

Consequências:
A esquadra britânica foi indiscutivelmente superior, arrasando embarcações e comprometendo o sistema de comunicação chinês. Em 1842 foi assinado o Tratado de Nanquim pelo qual a China aceitou suprimir o sistema de companhia governamental, abrir cinco portos ao comércio britânico, pagar uma pesada indenização de guerra e entregar a ilha de Hong Kong.


Segunda Guerra do Ópio (1856-1860)

Em 1856, a China infringiu o Tratado de Nanquim. No tratado, a nação permitia a abertura de cinco portos para a Inglaterra, sendo esses de domínio inglês. No ano referido, alguns oficiais chineses abordaram e revistaram o navio de bandeira britânica Arrow, desencadeando mais um conflito entre a China e a Inglaterra. 

Porém desta vez, os ingleses contavam com um novo aliado: a França. Os ataques dos dois países começaram em 1857. Se a Inglaterra, que já era uma potência da época e tinha ampla capacidade de vencer a guerra sozinha, com o auxílio da segunda maior potência, França, ficou óbvia a vitória dos europeus. 



Desta vez a China foi obrigada a assinar outro acordo: o Tratado de Tianjin, no qual garantia a abertura de onze novos portos ao Ocidente, além de permitir a liberdade de movimento aos mercadores europeus e missionários cristãos. Para tentar administrar esse grande fluxo estrangeiro, a China então criou o Ministério dos Negócios Estrangeiros, onde permitia que se instalassem legações ocidentais na capital e renunciou o termo "bárbaro", usado inclusive em documentos quando se fazia referência aos ocidentais.


Revolta dos Taiping (1851 – 1864)

Países Envolvidos:
China. Taipings (contrários ao governo imperial manchu e às ocupações internacionais)

Causas:
O movimento social-religioso dos Taiping, liderado por Hong Xiuquan, que proclamou-se Rei Celestial da Grande Paz elegendo Nanquin como sua capital, tentou formar um governo alternativo ao poder imperial, o Reino Taiping.

Consequências:
Enfraquecimento da autoridade central.


Guerra dos Boxers (1900)

Países Envolvidos:
Nacionalistas Chineses X Estrangeiros e Cristãos Chineses

Causas:
Reação à intervenção externa e à submissão da dinastia Manchu à dominação europeia na China. O movimento parte de uma associação secreta a Sociedade dos Boxers.

Consequências:
Reino Unido, França, Japão, Rússia, Alemanha e EUA organizam uma expedição conjunta para combater o movimento. A China é condenada a pagar uma grande indenização e a aceitar a política da Porta Aberta, pela qual seria reconhecida sua integridade territorial em troca de concessões econômicas ao Ocidente. Mas o tratado não impediu novas perdas territoriais.


A Revolução Meiji (Japão, 1867)

Países Envolvidos:
Restauração interna do Japão. Troca de sistema econômico.

Causas:
No final da Era Edo, a classe dos samurais e todo o Japão entra em ‘colapso’. Essa crise termina com a Revolução Meiji, movimento chefiado pelos líderes feudais, que derruba a dinastia Tokugawa e restaura o Imperador no poder.

Consequências:
Mudança na estrutura política e social do Japão. Início da modernização e "ocidentalização" do Japão. Japão sai do sistema feudal para se modernizar.

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